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Instituto Akatu lança relatório traduzido do “Estado do Mundo – 2010: Transformando Culturas – Do Consumismo à Sustentabilidade”.

“Estado do Mundo - 2010” - Do Consumismo à Sustentabilidade

Postado em 02/07/2010 ás 09h38



O Instituto Akatu lançou do dia 30 de junho o relatório traduzido do “Estado do Mundo – 2010: Transformando Culturas – Do Consumismo à Sustentabilidade”. A publicação atenta ao aumento exagerado do consumo, tanto de bens, quanto de serviços, que somente na última década cresceu 28%.
A preocupação está associada ao impacto ambiental que o aumento do consumo gera. Para a fabricação dos bens necessitamos de recursos naturais, que estão cada vez mais escassos, e ao descartá-los também contribuímos para o aumento da poluição, contaminação do solo e outros fatores que influenciam na deterioração do meio ambiente.
O pensamento de que o consumo aumente devido ao aumento populacional, não passa de um olhar cômodo do mundo. Essa não é a realidade, já que entre 1960 e 2006 a população mundial teve crescimento em uma razão de apenas 2,2, enquanto o consumo tem crescido exageradamente, principalmente nos dez últimos anos.
Alguns bens que antes eram praticamente inacessíveis à maior parte da população, se tratam hoje de bens comuns. O relatório mostra que em 2008 foram vendidos, em todo o mundo, 68 milhões de veículos, 297 milhões de computadores e 1,2 bilhão de celulares. Há alguns anos, poucas pessoas tinham celular, hoje, quase ninguém deixa de ter. Conforme divulgação do Estadão, em 2007, os usuários trocavam seus aparelhos celulares a cada dois anos, essa média caiu e chega agora a 1,3 ano. Este é um dos bens quase “descartáveis”.
Os americanos formam a nação mais consumista, mesmo detendo apenas 5% da população mundial, eles são os responsáveis por 32% do consumo global. Se o padrão americano fosse o mesmo em todo o mundo, o nosso planeta teria capacidade para comportar somente 1,4 bilhão de habitantes. Os números atuais chegam a sete bilhões.
A conclusão a que chega o relatório é de que são necessárias mudanças culturais e ideológicas que valorizem a sustentabilidade. Pois, se isso não acontecer e os hábitos das pessoas não mudarem, não será possível salvar a humanidade dos riscos ambientais e das mudanças climáticas, não importa quais sejam os esforços políticos ou tecnologias desenvolvidas.
O relatório já esta disponível para downloads no site do Akatu.
Com informações do Intituto Akatu.

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