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Mostrando postagens de 2011

Censo 2010 e aglomerados subnormais

27/12/2011 10:46:46 Aglomerados subnormais Coletivo Favela em Foco, do Observatório das Favelas Observatório das Metrópoles Segundo os últimos dados divulgados pelo Censo 2010, 88,6% dos domicílios em aglomerados subnormais (assentamentos irregulares conhecidos como favelas) estão localizados em 20 regiões metropolitanas brasileiras, sendo que as RMs de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belém concentram quase a metade (43.7%) dos domicílios em aglomerados no total do país. Os dados mostram ainda que o Brasil possui 6.329 aglomerados subnormais em 323 dos seus 5.565 municípios. Os aglomerados subnormais concentram 6,0% da população brasileira (11.425.644 pessoas), distribuídos em 3.224.529 domicílios particulares ocupados (5,6% do total). A Região Sudeste concentrava 49,8% dos 3,2 milhões de domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais (23,2% em São Paulo e 19,1% no Rio de Janeiro). Os estados do Nordeste tinham 28,7% do total (9,4% na Bahia e 7,9%

Sobre a Fome II

A fome no mundo é um problema político, artigo de Ute Schaeffer Publicado em dezembro 23, 2011 por  HC Em tese, há alimentos para todos. Se mesmo assim uma em cada sete pessoas passa fome, pode-se dizer que essa é uma situação politicamente tolerada, argumenta a editora-chefe da Deutsche Welle, Ute Schaeffer. Um mundo sem fome, com 7 bilhões de pessoas bem alimentadas e bem nutridas, seria possível. Nosso planeta produz alimentos suficientes. A fome não é um problema causado pela natureza ou cuja razão está apenas nas crises. A fome é politicamente tolerada. Ela é aceita porque há “coisas mais importantes”, por exemplo as vozes dos consumidores e agricultores europeus. Se nós, europeus, levássemos mesmo a sério nossos sermões sobre solidariedade, teríamos que cortar os subsídios agrícolas no continente, revolucionar os sistemas de comércio e aumentar o preço dos alimentos nos países industrializados. As vozes dos famintos, contudo, não contam. Eles não têm lobby. Passa-s

Sobre a Fome

Falta de água é o maior entrave para alimentar população crescente, diz Graziano Publicado em dezembro 30, 2011 por  HC “Se pudéssemos mudar o padrão de consumo em países desenvolvidos, haveria comida para todos. Nós desperdiçamos muita comida hoje, não só na produção, mas também no transporte e no consumo” José Graziano A necessidade de aumentar a produção agrícola para alimentar a crescente população mundial pressionará os recursos naturais, principalmente a água, segundo José Graziano, que em 2012 assumirá a direção geral da FAO (agência da ONU para agricultura e segurança alimentar). “A água se tornou o maior entrave à expansão da produção (de comida), especialmente em algumas áreas como a região andina, na América do Sul, e os países da África Subsaariana”, diz à BBC Brasil Graziano, atualmente diretor da FAO para a América Latina e ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome no governo Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi o responsável pela implementação d

Acesso à água

Estudo da ONU mostra que 87% da população mundial tem acesso a água potável 23 de dezembro de 2011  Entre 1990 e 2008, a proporção da população mundial com acesso a água potável subiu de 77% para 87%. Se o progresso seguir nesse ritmo, o mundo  deve  alcançar o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio ( ODM ) de reduzir pela metade a proporção da população sem acesso a água potável até 2015. No entanto, cerca de 670 milhões de pessoas podem continuar expostas a condições precárias deste recurso natural em 2015. Esses dados fazem parte do novo estudo “ Equidade, Segurança e Sustentabilidade da Água Potável ” realizado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância ( UNICEF ) e pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ). “A boa notícia é que quase 1,8 bilhão de novas pessoas têm acesso a água. A má notícia é que os mais pobres e marginalizadas estão sendo deixados para trás”, disse o Diretor Adjunto e Chefe de Água e Saneamento do UNICEF, Sanjay Wijesekera. O estudo mostra que,

Plano Nacional de Resíduos Sólidos

Diagnóstico dos Catadores de Materiais Recicláveis no Brasil, artigo de Antonio Silvio Hendges Publicado em dezembro 15, 2011 por  HC [ EcoDebate ] O Plano Nacional de Resíduos Sólidos contextualiza as atividades desenvolvidas pelos trabalhadores com materiais recicláveis/reutilizáveis no Brasil e apresenta propostas para a inclusão social destes trabalhadores, sustentabilidade desta atividade e implantação de políticas públicas eficazes. As fontes de informações foram o Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis – CIISC, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Organização Social Civil Pública PANGEA, empresa Tetra Pak, Compromisso Empresarial para a Reciclagem – CEMPRE e Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável. Há atualmente em atividade entre 400 e 600 mil trabalhadores que recolhem materiais recicláveis no Brasil. São aproximadamente 1.100 organ

Consulta pública sobre metas para diversidade recebe sugestões até 31 de janeiro

26/12/2011 - 12h11 Meio Ambiente Da Agência Brasil Brasília - Está aberta até o dia 31 de janeiro de 2012 a consulta pública promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para a elaboração das metas nacionais sobre biodiversidade, que devem ser cumpridas até 2020. O documento sobre o tema foi elaborado este ano, a partir de sugestões apresentadas por empresários, ambientalistas, acadêmicos, indígenas e representantes de comunidades tradicionais e dos governos federal e estaduais. Os interessados em participar da formulação da política e das metas sobre biodiversidade vão dar opiniões sobre o cumprimento e monitoramento das 20 Metas Globais de Biodiversidade, previstas no Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica para 2020. Foram elaborados 25 documentos contendo propostas de metas nacionais de biodiversidade para 2020 e submetas intermediárias que devem ser alcançadas entre 2013 e 2017. Na página do ministério na  internet , os interessados podem ace

Zoneamento Ecológico-Econômico no Ceará - Ações para o combate à Desertificação

ZONEAMENTO AMBIENTAL Gestores discutem desertificação 24.12.2011 SILVANA GALDINO A reunião contou com a presença de técnicos, gestores, agricultores e ambientalistas de Arneiroz, Independência e Tauá Nas regiões Central, Norte e dos Inhamuns, a Funceme e o Dnocs têm realizado zoneamento ecológico-econômico Independência.  Técnicos, gestores, agricultores e ambientalistas dos Municípios de Arneiroz, Independência e Tauá, na região dos Inhamuns, sentaram juntos recentemente para discutir os problemas sociais e ambientais na Oficina de Zoneamento Ecológico-Econômico das Áreas Suscetíveis à Desertificação (ASDs), realizada no centro administrativo de Independência. A ação fez parte do Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação (PAE/CE). Os encontros foram planejados de modo a contemplar a realização de diagnósticos e estudos técnicos das condições físico-bióticas, sociais, políticas e econômicas das regiões, analisando as relações sociedad