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Empregos Ceará

ENTRE 2004 E 2008 (18/11/2010)

Saldo de emprego foi de 176 mil no Estado

18/11/2010 Clique para Ampliar
Todas os setores criaram vagas de trabalho. O segmento da construção civil gerou mais de 13 mil empregos 
FOTO: SILVANA TARELHO
Reflexo do avanço econômico local, o saldo entre vagas de trabalho abertas e fechadas, entre 2004 e 2008, foi de 176.838 empregos formais. Só no último ano do intervalo, foram criados 41.441 postos de trabalho com carteira assinada. Na série, o pior desempenho foi de 31.240, em 2004. O estudo evidencia o aquecimento no mercado de trabalho. Em 2007 e 2006, o saldo entre postos novos e perdidos foi, respectivamente, de 39.722 e 33.560.

Conforme o Ipece, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged/MTE), no acumulado do intervalo analisado, todas as atividades produtivas foram responsáveis por geração de vagas. O setor de serviços, em especial, o sub- segmento alojamento e alimentação, com 20.054 oportunidades formalizadas, foi um dos que mais se destacaram.

PIB per capita

Apesar do bom desempenho econômico do Estado, ainda é necessário avançar em muitos pontos, como distribuição de renda, por exemplo. Um aspecto do estudo que ajuda a identificar essa necessidade é o PIB per capita (divisão da riqueza gerada no Estado por sua população). Em relação ao quadro das demais unidades federativas do País, o Ceará ocupa apenas a 23ª posição, com per capita de R$ 7.112,00. A média nacional é de R$ 15.990,00. Enquanto, na região, é de R$ 7.488,00.

Os números reforçam a tese de especialistas de que ainda é preciso muito empenho do governo para se reduzir a miséria no País. Mesmo com a execução dos programas de inclusão social, como o Bolsa Família, por exemplo; é no Nordeste onde estão os índices mais alarmantes da histórica má distribuição de renda do Brasil.

O Ipece revela que é justamente na região nordestina onde estão localizados os estados com piores desempenhos nesse quesito: PIB per capita. O Ceará ocupa o 5º lugar na região, atrás de Sergipe (R$ 9.779,00); Bahia (R$ 8.3378,00); Rio Grande do Norte (R$ 8.203,00) e Pernambuco (R$ 8.065,00).

Piauí (R$ 5.373,00); Maranhão (R$ 6.104,00); Alagoas (R$ 6.227,00) e Paraíba (R$ 6.866,00) são as unidades federativas com pior retrospecto.

Concentração

Segundo o estudo, oito estados concentram quase 80% do PIB brasileiro. Bahia é o único representante da lista, que conta ainda com São Paulo, Riode Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal. Juntas, essa unidades federativas representavam 78,2% da economia, no ano de 2008

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