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Experiência da ASA é exemplo para sociedade civil, acadêmicos e gestores públicos do Chaco Americano


“Os resultados da experiência da ASA são reconfortantes, pois nos mostra que é possível mudar a realidade das famílias com que trabalhamos, além de evidenciar a possibilidade de estabelecermos uma parceria com o poder público sem perdermos a nossa autonomia”. O depoimento de Mabel Barreto, da ONG Mingara, que atua no Chaco paraguaio, expressa a admiração da delegação internacional com a autoorganização da sociedade civil e das famílias agricultoras do Semiárido brasileiro.

Assim como Mabel, outros representantes da sociedade civil, como também de universidade e poder público da região do Chaco Americano participaram do II Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido Brasileiro, que terminou na última sexta-feira (29), em Pesqueira.

Segundo Eduardo Rotela, da Avina, fundação parceira da ASA que facilitou o intercâmbio internacional, esse tipo de ação faz parte da estratégia da instituição no Chaco. “Aqui podemos ver um modelo de trabalho exitoso, não só em relação ao manejo adequado da água, mas também no que se refere à construção de políticas públicas. Para além disso, o Chaco possui situação ambiental e socioeconômica muito semelhante ao Semiárido brasileiro”, explica.

Além de participarem das atividades da programação do evento, a delegação reuniu-se com a coordenação executiva da ASA e também assistiu ao vídeo Águas da Cidadania, onde conheceu com mais detalhes o processo de criação e organização da rede.

Já há algum tempo, a experiência dos agricultores familiares de conviver com o Semiárido brasileiro suscita interesse das organizações dessa região da America do Sul. Em outubro do ano passado, representantes da ASA participaram do Encontro Mundial de Chaco, em Assunção, no Paraguai, também com o objetivo de trocar experiências.

Por Fernanda Cruz - ASACom

Fonte: http://www.asabrasil.org.br/Portal

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